quinta-feira, 21 de julho de 2011

GERAL: Ahhh, se fosse no Brasil !!!

Já comentei sobre a segurança aqui na Índia e sobre os raros casos de roubo, assalto e crimes de modo geral.


mulher chega com o dinheiro
É seguro andar pelas ruas da cidade, mesmo em regiões da periferia, mesmo que seja a noite ou de madrugada.


Mencionei também que vi motoqueiros estacionarem na rua, em frente a grandes prédios comerciais, sem trancar a moto ou uso de qualquer trava, e até mesmo deixando sacolas ou capacetes no guidão da moto enquanto vão levar ou buscar alguma encomenda em empresas.


a sacola fica alí...esperando...
Ao lado estão algumas fotos mostrando como é feita a recarga de dinheiro nas máquinas de ATM. Não há segurança, armas, ou qualquer tipo de intimidação.


Enquanto dois homens abrem a máquina pela frente, uma mulher chega com uma sacola com o dinheiro e vai embora enquanto os homens configuram e fecham a máquina.


Já aconteceu comigo, de chegar em uma máquina ATM, na rua,na calçada, sem qualquer segurança, e encontrar uma pessoa fazendo a recarga.


...enquanto a mulher vai embora
Temos que admitir que temos muito que aprender com os Indianos.  Talvez, alguns diriam que a falta de higiene de muitos Indianos os deixem com as mãos sujas, enquanto a falta de caráter de muitos Brasileiros os deixem igualmente de mãos sujas, entretanto, neste último caso, não há água, sabão ou desinfectante que resolva. O que será que é pior ?


Deixe seus comentários ao final deste post.







segunda-feira, 18 de julho de 2011

VIAGEM: Taj Mahal .:. info e dicas

Taj Mahal main building - All white marble
Logo que chegamos na Índia, procuráramos  uma forma de fazer uma viagem para conhecer o Taj Mahal, o mausoléu que um imperador Indiano construiu para sua esposa preferida. É uma obra fantástica e digna de um grande esforço para visitá-la. Para mais informações sobre o que é o Taj Mahal, clique aqui e veja  no WikePedia. 


Saindo de Hyderabad, pegamos um vôo de 2h para Delhi e 3h em um trem  para Agra, cidade onde fica o Taj Mahal.


Abaixo as dicas e informações que o ajudarão no planejamento da sua viagem.


Em resumo:  Fim de semana no Taj Mahal - nosso plano de viagem foi sair 6a a noite de Hyderabad, voar para Delhi, dormir em um hotel, acordar bem cedo no sábado e pegar um trem para Agra, visitar o Taj Mahal, e domingo cedo, visitar o Forte de Agra, almoçar e pegar o trem de volta para Delhi e no mesmo dia (domingo), e finalmente, o vôo de Delhi para Hyderabad.


! Fizemos as reservas e compra de passagens aéreas e hotel em um pacote no MakeMyTrip (www.MakeMyTrip.com


Saindo de Hyderabad:  O orçamento deve prever desde a saída para o aeroporto local de táxi. Em Hyderabad, o aeroporto fica há aproximadamente 30km da cidade e um cab custa aproximadamente Rup 650 (R$ 25). É muito longe pra ir de auto (tuk-tuk)


Voando para Delhi:  O MakeMyTrip oferece separadamente passagens aéreas e hotéis, ou pacote incluíndo as duas coisas. Fizemos alguns testes e verificamos que dá pra economizar algum dinheiro comprando o pacote "passagens aéreas + hotel". O preço do pacote para duas pessoas em quarto duplo ficou num total de Rup 19.343  (R$ 745) incluindo passagem aéras Hyderabad-Delhi-Hyderabad, + 1 noite Hotel Agra. Compramos separados a noite no hotel em Delhi, no mesmo site e pagamos Rup 1650 (R$ 63). As passagens, se compradas em separado, custam em torno de Rup 7.000 por pessoa ida-e-volta (R$ 270). Os preços vão subindo se você deixar pra comprar na última hora. Ideal é 2 semanas antes pelo menos.


No MakeMyTrip você escolhe o voo de ida e outro de volta, podendo ser de companhias diferentes, se o preço for melhor ou horários mais apropriados. Fomos pela SpicyJet e voltamos pela KingFischer. A KingFisher demonstrou excelente qualidade nos serviços e conforto no avião, sensivelmente melhor do que a SpicyJet.


O Aeroporto de Hyderabad (HYD) e de Delhi (DEL) são excelentes. O de Delhi é muito bonito e bastante sofisticado.


!  Após a compra, você recebera email com eTicket que deverá ser usado para o Check-in, e o voucher dos hotéis.


! Diferentemente do Brasil, os aeroportos oferecem comida de boa qualidade, fast food, cafés a preços não extorsivos, como estamos acostumados no Brasil. O preço é praticamente o mesmo de qualquer outro lugar. Mesmo as boutiques e lojas dos aeroportos tem excelentes preços.


Hotel em Delhi:  Escolhemos para a rápida noite em Delhi, o Hotel Aeroport Inn - A propaganda e fotos no MakeMyTrip são meio enganosas. Não gostamos do Hotel.  Pagamos Rup 1650 (R$ 63). O táxi do aeroporto para o Hotel ficou em Rup 550 (R$ 21).


coloful trains at Delhi H Nizamuddin Train Station
Trem de Delhi para Agra:  Existem diversos trens para Agra, a escolha depende do horário, dia e classe disponíveis. As passagens de trem nós compramos no site da companhia ferroviária nacional. 


As ferroviárias são imundas, cheiram mal e abrigam todo tipo de gente. Há mosquitos por toda parte e não recomendo que compre nada para comer nas ferroviárias. Compre apenas produtos industrializados e lacrados


!  As grandes cidades tem mais de uma estação ferroviária e é preciso conhecer o nome delas. A estação que usamos em Delhi foi a "H Nizamuddin" e a de Agra é a "Agra Cant".
  • Escolha do trem: http://www.indianrail.gov.in/between_Imp_Stations.html 
  • Opções de compra das passagens (com base no numero do trem que você escolheu)
    •  Companhia Ferroviária Nacional - IRCTC https://www.indianrailways.gov.in/indianrailway/common/PortalLoginPage.seam (não aceitam cartão internacional de nenhum tipo (crédito, débito- Se não me engano, somente o AMEX
    • MakeMyTrip (www.MakeMyTrip) - também não aceita cartões internacionais, com exceção do AMEX
    • ClearTrip (www.ClearTrip.com)  aceita cartão internacional por uma pequena taxa extra, entretanto alguns trens que se mostram disponíveis nos sites MakeMyTrip e IRCTC, aparecem como "lista de espera". Aconteceu com nosso trem de volta, compramos o de ida aqui, mas o de volta constava em "lista de espera". Compramos assim mesmo e a volta acabou confirmada quanto já estávamos em Agra
  • Feita a compra das passagens, você recebe  um email com o voucher/eTicket. basta imprimir levar para a viagem. Cuidado para não perder. Ele será solicitado apenas depois da partida, já dentro do trem.
  • O eTicket apresenta um código com o número do vagão e do seu assento. Observe logo que o trem para, e procure rapidamente seu vagão. Não hesite em pedir ajuda. 
  • Classes: Existem diversas classes de assentos nos trens indianos, algumas com vantagens e desvantagens. Por não haver 1a Classe disponível quando compramos, conseguimos classe "sleeper" na ida, e 2AC (2a Classe com Ar condicionado) na volta.
    • Sleeper (comum ou AC) - cabines com 2 treliches, mas como a viagem é curta, a cama do meio estava levantada e fomos sentados em 4 nas duas camas inferiores.  Nossa ida para Agra foi nesta classe e tivemos a sorte de ir os dois na janela, um de frente para o outro porque escolhi dois lugares tipo lower (parte baixa do treliche). Preço por passageiro Rup 140 (R$ 6)
    • 1A Classe - cabines semelhantes ao Sleeper, porém com 2 ou 4 pessoas e sempre com ar condicionado - as vezes maior espaço. Preços em torno de Rup 850 (R$ 35) por passageiro
    • 2A Classe - cabines com 2 beliches e ar condicionado.  Rup 430 (R$ 16,50) por pessoa.
    • 3A Classe - cadeiras populares. Dependendo do trem, pode ir muito lotado. Não aconselho.
    • Nem tudo é como anunciado: tudo pode ser diferente na Índia. Um casal pode comprar 2 passagens de classe 2A e chegar com mais dois filhos adolescentes e ter que ficar em 6 pessoas num espaço para 4 (foi o que aconteceu na nossa volta de Agra. Sorte que era uma família educada e limpa. Neste caso, os 4 ocupam os dois assentos (cama) e nós ocupamos cada um a sua cama. Na ida para Agra, ocupávamos dois lugares na classe Sleeper, trem pode pegou dezenas de pessoas no meio do trajeto, fora de estações, e de repente percebemos que avançaram na nossa cabine sentando nos nossos lugares. Sorte que tinha um casal de indianos conosco e a mulher era brava e colocou todo mundo pra correr. Neste caso, é preciso ser indelicado e duro, forçando o pessoal a sair. O melhor é conseguir lugar na primeira classe.
  • Táxi do Hotel para a Estação de Trem: Rup 550 (R$ 21)
Sleeper Class Cabin


!  Dica:  se for viajar em dois, na reserva do trem,  escolha a opção que permite confirmar a passagem apenas se tiver lugar para os dois na mesma cabine. Procure sempre escolher as camas do chão (lower lef e lower right), assim os dois ficarão no mesmo plano e ficar na cama superior é um tanto desconfortável.


!  eTicket:  Cuidado para não perder seu eTicket. Não é preciso fazer nada na estação, basta caminhar com ele para o trem e apresentar as passagens impressas quando requisitada dentro do vagão.




Taj Resort Hotel in Agra
Hotel em Agra:  Tivemos uma grata surpresa em Agra, depois do hotel "meia-boca" em Dheli. O Taj Resort Hotel é bastante moderno, limpo, bonito e confortável. Nada excepcional, mas um bom hotel 3 estrelas.
Chegamos cansados do Taj Mahal e das compras no sábado e fomos diretos pra piscina. Limpa, bonita e em local agradável, foi uma excelente forma de relaxar. À noite, é possível nadar e ser servido na piscina com petiscos e bebidas.
Taj Resort Hotel in Agra
O restaurante é razoável, mas não espere comida internacional, entretanto, tem pratos com pouco ou nenhuma pimenta. Eu comi no buffet de comida Indiana e a Fernanda (minha esposa) se aventurou em um strogonoff de frango, que apesar de não ter muito a ver como que conhecemos sobre strogonoff, estava bem gostoso. Se compradas separadas, as diárias para duas pessoas do Taj Resort custam em torno de Rup 2750 (R$ 105)


our room at the Taj Resort Hotel in Agra
Transporte em Agra:  Logo que saímos da estação de trem em Agra, a procura de um táxi para ir para o hotel, um senhor ofereceu o serviço transporte incluindo translados e acompanhamento de um motorista e um guia. A proposta foi de nos levar para o hotel, esperar o quanto fosse necessário, nos levar para o Taj Mahal, depois às compras, e de volta para o hotel por Rup 650 (R$  25). Eu chorei e fechei por Rup 500 (R$ 19). Depois eu mesmo reformulei a proposta: pagaria as Rup 650 pedidas, mas incluindo o translado no dia seguinte (domingo) do hotel para o Forte Agra (20km da cidade) e depois para a estação de trem. Ele topou. 

  • O carro: uma vansinha tipo towner arrumadinha
  • Motorista: de pouca fala e apenas dirigiu o carro
  • O Guia: esse sim, era um bom guia, de nome Khan, 30 anos de experiência em Agra, falante e muito ligeiro, nos levou para o Taj Mahal, deu diversas dicas, comprou os ingressos na frente de todo mundo e entrou conosco passando por todos. Não sei como fez isto e não sei se é comum. Ficamos um tanto sem graça, mas resolvemos não questionar.
  • Ao fim do passeio, começamos a entender como o guia ganha seu dinheiro. Primeiro deu uma boa indireta falando que não participa da receita com o serviço de transporte e esperava uma boa gorjeta ao final. Além disto, nos levou a diversas lojas de artigos sofisticados e caros. É um pouco desconfortável e constrangedor quando você não está disposto a comprar artigos de luxo e é cercado de vendedores, paparicado e tratado como se fosse comprar muito. Ao final, um pouco de decepção do guia por termos comprado muito pouco, mas dei a gorjeta a ele ao fim do serviço no dia seguinte.
  • Telefone para contato e contratação do serviço de traslados e guia: Khan 



Taj Mahal com guia: o serviço de guia foi excelente. O Khan era muito educado, esperto e bom pra tirar fotos. Uma pessoa muito agradável. O custo (gorjeta) foi de apenas Rup 250 (R$ 10) e certamente mais 3x isso com a comissão das lojas que compramos. As entradas custam Rup 700 por pessoa (R$ 27).


Enquanto nos guiava, ia contando toda a história e detalhes do mausoléu Taj Mahal com muita propriedade e segurança. 


Resolvemos não ir ao Forte no dia seguinte e o motorista nos pegou na hora marcada. Passamos em mais uma loja para comprar souvenires,  e seguimos para a ferroviária pegar o trem de volta para Delhi.


Compras: O guia não quer que você compre nas lojas de souvenires do Taj Mahal. Ele afirma que cobram muito caro, acima do preço, etc. Mas a verdade é que ele queria nos levar nas lojas mais sofisticadas onde ele tem comissão nas vendas.

  • O que comprar ?  
    • Você terá contato com a arte de entalhe de mármore e aplicação de finas camadas de pedras-semi preciosas ao mármore usada em todo o Taj Mahal. Existem algumas lojas e fabricantes que dizem descendentes das famílias dos artistas que fizeram o Taj, fazendo e comercializando desde pequenos souvenires, pratos de enfeite e até tampos de mesas e peças maiores usando a mesma arte e técnica. Considerando o trabalho, não dá pra dizer que é caro, mas é um bom dinheiro. É muito lindo e vale a pena comprar alguma coisa. Eles mostram ao vivo como é feito o trabalho. 
    • É também uma grande oportunidade para compra de cortes de tecido, lenços femininos, xales, echarpes e blusas de cachimir ou de seda. Um echarpe de cachimir é oferecido em diversas qualidades, desde os mais finos e puros (caros) Rup 7000 (R$ 270), até o mais grosseiros por Rup 350 (R$ 14). Os finos são impressionantes e tem uma textura inigualável. É possível encontrar lindas capas para almofadas com temas e tecidos próprios da índia.
    • Jóias e semi-jóias: se usar um guia, ele certamente o levará a uma joalheria. É realmente tentador. Os preços são muito bons de jóias típicas da Índia, além de jóias com diamantes.
    • Souvenires diversos: existem diversos outros itens mais comuns e que podem ser encontrados em outras partes da Índia, exceto os que tem imagens ou escritas relacionadas ao Taj Mahal tais como pratos, ímãs de geladeira, copos, canecas, camisetas, entalhes de madeira e mármore, pacotes de chá e alguns temperos.



Voltando para casa:  


Pegamos o trem na estação de Agra (Agra Cant) e voltamos para Delhi. 
Pagamos mais Rup 500 (R$ 19,20) de taxi da estação de Delhi (H Nizamuddin) para o Aeroporto de Delhi (DEL).


Tudo correu bem. O aeroporto de Delhi é muito confortável, enorme e sofisticado. 


Delhi International Airport (DEL)
O voo saiu na hora e chegamos ao aeroporto de Hyderabad (HYD) às 22h40. O último gasto foi com o taxi pra casa. Foram Rup 700 (R$ 30) do aeroporto até nossa casa em Hyderabad.


!  Dica: Caso tenha interesse nas informações sobre nosso guia e o transporte para o Taj Mahal, em Agra, escreva para mim solicitando. Tenho o nome e celular do nosso guia de nome Khan.


! Clique para ver mais fotos de Taj Mahal




.: Despesas e o resumo da ópera
  • Passagens aéreas + hotel Agra .  Rup 19.343
  • Hotel em Delhi. . . . . . . . .  Rup  1.650
  • Refeição em Delhi . . . . . . .  Rup  1.200
  • Táxi. . . . . . . . . . . . . .  Rup  2.450
  • Transporte e guia Agra. . . . .  Rup    900
  • Refeições em Agra . . . . . . .  Rup  1.300
  • Entradas Taj Mahal. . . . . . .  Rup  1.400
  • Total Casal . . . . . . . . . .  Rup  28.293*
  • Total em Reais. . . . . . . . .  R$    1.086
  • Por pessoa. . . . . . . . . . .  R$      543
  • Por pessoa em Dólar . . . . . .  US$     321
 * Inclua no seu planejamento, as despesas com compras. 





FOTOS: Viagem ao Taj Mahal

Tiramos quase 500 fotos em nossa viagem para o Taj Mahal. Por mais que as fotos apresentem certos detalhes, é impossível transmitir a sensação de estar lá. Vale a pena ! 


Se você está planejando uma viagem para a Índia e/ou para p Taj Mahal, dê uma olhada no meu post com informações, orçamento e dicas da viagem.

Abaixo, uma seleção de fotos. Mais fotos podem ser vistas na página de fotos do blog.
a Hindu religious waiting for a train at Delhi Station

Carlos and Fernanda Trindade at the train station in Delhi

food kiosk at Delhi train station

chatting with a friend on the train station

me on the sleeper class cabin, going to Agra

along the way to Agra by train

west entrance portal at the Taj Mahal - there are other identical 3 portals on N, S and E

The magestic all marble Taj Mahal mausoleum

me and my wife laughing on Khan, the tour guide

Spetacular all marble with flowers and part of the koran, all done as mosaic with semi-precious stones embeded

part of the stone carved wall with layers of embeded marble

A detail pic on the semi-precious stones embeded no the white marble. There are miles and miles of this arwork at all Taj Mahal building

the mausoleoum bulding pic took from the never used guest house

hundreds of carved marble portals around the building

all 4 sides of the building are symmetrically identical

more carved marble on the lower part of the building, like a baseboard

internal walls with carved marble and mosaic stones

28 different stone gemms were used for the flowers and arabesque - 22.000 man took 20 years to build Taj Mahal
the mosque and the mausoleum. 245 foot high

guns and roses

detail on how the semi=preciou stones are sliced, cutted and take forms for a drawn composition. The white marble is all carved, so the thin stone pieces can be inserted in

table top done with the same artwork technique used at Taj Mahal. 1 1/2 years to make it by two artists

at the Taj Resort Hotel, around the swimming pool, so kind old man singing and plaing

well....a little female artist posing next to her huge artwork at the train station

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CULINÁRIA: Curiosidades (1)

           non veg                                veg     
A grande maioria dos produtos alimentícios comercializados na India, todos os cardápios e anúncios de restaurantes trazem explicitamente as expressões "veg" (vegetatiano) ou "non veg" (não vegetariano). Os cardápios são organizados sempre pelas duas seções. 


As duas figuras são usadas para identificar quando os alimentos são totalmente vegetarianos (dot verde) ou não vegetarianos (dot vermelho).


São milhares de produtos com os dots estampados, desde um simples sachê de catchup (veg), até chocolates, molhos e todo tipo, caixinha de sanduíche do McDonalds, da batatinha e todo alimento industrializado.


O cardápio vegetariano é tão variado quanto o não vegetariano nos diversos restaurantes por aqui.


Muitas vezes os cardápios são divididos em dois displays ou booklets. Nesse caso, a primeira coisa que perguntam é se você quer o menu vegetariano ou não vegetariano.


Alguns restaurantes, como o Chutneys, por exemplo (é uma rede), servem apenas itens vegetarianos aqui em Hyderabad.


No McDonalds, existem duas ou três variações de sanduíches com hambúrguer de vegetais.  
Peço desculpas por não poder informar que gosto eles têm, já que não tive oportunidade de provar ainda. Comer o de frango, uma vez que não hambúrguer bovino no Mc já é sacrifício demais. Aliás...comer no Mc já é um bom sacrifício.


Aos vegetarianos de plantão, nada contra as nossas saborosas amigas plantinhas. Uma salada de tomate e e cebola vai muito bem com uma picanha mal passada. :o)

VIAGEM: De mudanças para a India/Hyderabad ?

Não era tão comum ver pessoas mudando do Brasil para a Índia, mas com o aumento dos negócios nas diversas áreas da tecnologia, empresas de todo o mundo enviam profissionais para a Índia para trabalho temporário, projetos especiais, treinamento, ou mesmo para trabalho definitivo.


Abaixo algumas dicas e fatos importantes para sua decisão de vir ou na preparação para uma grande mudança. As informações são baseadas em Hyderabad e valem para quase todas as grandes cidades.


Moradia: é quase inútil procurar nos classificados da Internet. Além de totalmente desorganizados, desatualizados, não se pode confiar em muitos deles, então, o melhor é conseguir apoio de alguém brasileiro local ou indiano da empresa/organização através da qual está vindo.


Não se apavore com as fotos de prédios. Como aqui é raro haver calçadas, as fotos de prédios de apartamentos muitas vezes dão impressão de que ele está localizado em péssimo lugar, considerando a terra e aparência rude das imediações.


Um bom apartamento com dois quartos pode ser encontrado a partir de US$ 150, até US$ 300/mês.
Uma quitinete pode sair por menos de US$ 100/mês
Casas são mais caras, dificil achar uma boa casa com poucos quartos. Elas são normalmente de 3 a 4 suítes e custam a partir de US$ 700.
É comum ter que pagar depósito de garantia de aproximadamente 3 a 4 vezes o valor do aluguel mensal.
Em Hyderabad, se você vai trabalhar em Hitech City (empresas de tecnologia), escolha as regiões de de Gachibowli, Kondapur (whitefields) e Hitech City. Se tiver um maior orçamento, busque em Banjara Hills e Jubilee Hills. Mas as três primeiras alternativas são ideais para locomoção diária para trabalho.
Você pode contratar serviços de limpeza e outros afazeres domésticos por preços bem interessantes. US$ 35 / mês para uma visita diária. 


Clique aqui  e veja um vídeo com exemplo da casa de aproximadamente 350m2 que alugamos em 6 pessoas, com 4 suítes, por quase US$ 2.000. 


Transporte: O trânsito, como na Inglaterra, usa os lados inversos de vias e posição do motorista no carro. O trânsito é caótico e a única chance de dirigir aqui é com uma scooter, tomando muito cuidado. É mais fácil pra administrar o trânsito que usa o lado esquerdo estando de moto/bicicleta ou coisa parecida.  Uma scooter usada, em bom estado, pode custar a partir de US$ 500.


auto - meio de transporte mais barato e simples na India
by Carlos Trindade
Se não for usar o transporte próprio, a mais econômica maneira é de auto (típico triciclo com capota, presente em quase toda a Ásia.). Especialmente no começo, é muito divertido andar de auto. É muito melhor para explorar a cultura, ver pessoas e coisas curiosas.


Uma corrida custa em média menos de US$ 2, entretanto é preciso sempre barganhar. Eles tentam cobrar sempre o dobro dos que aparentam ser turistas. Na hora de negociar, tem que fazer pressão, ameaçar não pegar o auto, ir embora caminhando...até ele vir atrás e chegar em um preço bom para os dois.


Os táxis (cabs) tem excelente serviço e custam em torno de 2x a 3x o preço dos autos.


Se você tem problema de coluna, melhor optar pelos cabs. Os autos são duros e as ruas esburacadas prejudicam a coluna mal preparada.


Cuidado para não ficar até muito tarde na rua, pois fica muito difícil encontrar auto ou táxis (depois das 2h).


Ônibus urbanos, nem pensar. São muito velhos, abarrotados e desconfortáveis.


Para transportes intermunicipais, existem muitos vôos e trens disponíveis. Ache tudo em www.MakeMyTrip.com.  As preços de vôos e trem são excelentes. Viajar de trem só se for de 1a Classe ou classe 2A, cadeira com ar condicionado. Mesmo assim, pode ficar desconfortável você ir em uma cabine de 1a Classe com pessoas estranhas. Normalmente são para 2 ou 4 pessoas (com cama).




Alimentação: este é o item mais complicado para a maioria das pessoas. Me considero de muito fácil adaptação quando se trata de comida. A comida do Sul da Índia é muito apimentado. Convivo bem com ela, mas a maioria das pessoas não consegue comer a comida daqui. Os temperos são fortes e com muita pimenta.


A solução para os que tem dificuldades é correr para os fast foods. (McDonalds, Subway, KFC, Pizza Hut, Domino's, Pizza Corner e outros). Parece até simples, mas o que pode dificultar é que a maioria dos fast foods também apresenta um menu pra lá de apimentado. No McDonalds, apenas o McChiken e os nuggets são sem pimenta. O KFC, é quase tudo apimentado, idem para Pizza Hut e Domino's. Os melhores são Pizza Corner e Subway, mas tem que saber selecionar.


Anjeer King - Doce típico indiano
by Carlos Trindade
Mc Donalds não tem carne bovina. Se você é daqueles loucos por um churrasco, terá que correr para o Hard Rock Café (GVK Mall) , TGI Friday (Cinemax Mall) ou Chilis (Inorbit Mall). Lá você poderá encontrar excelentes hamburgers e até mesmo um contra-filé. 


Pra comprar carne bovina, vá ao supermercado que fica no Inorbit Mall, em Hitech City. Tem carne congelada de boa qualidade.


Cozinhando: Produtos importados são relativamente caros por aqui (azeite, por exemplo). No supermercado você raramente encontrará: feijão, farinha de milho, farinha de mandioca, salsinha, manjericão, carne bovina, caldo de galinha/carne, molho de tomate, tomate pelado, purê de tomate, alface. Algumas coisas salvam a cozinha, tais como: Arroz daqui que é excelente, em especial se for o Basmati. No Brasil o basmati é bem caro. Na Índia o basmati é o mais caro dos tipos de arroz, podendo custar até mais caro do que o melhor arroz brasileiro, mas vale a pena. O creme de leite também pode ser encontrado aqui (Fresh Cream) e é de excelente qualidade e bom preço. Bom, pelo menos pra mim, tendo carne de frango, massa,  arroz e creme de leite, as possibilidades na cozinha são muitas. 


Restaurantes Internacionais bons: Via Milano, So.Food & Drink, Little Italy (pizza com forno a lenha). Todos ficam em Jubilee Hills. 


Clique aqui e veja os posts  sobre culinária do blog.


Compras:  Não faça compra de roupas para vir a Hyderabad/Índia. Aqui tudo é muito mais barato e você acha roupas Lee, Levis, Wrangler, Arroz, Van Hausen, Beneton, Diesel e outras marcas, por preços muuuito atrativos. Uma camisa da Arrow que pode ser comprada por até mais de R$ 200 no Brasil, custa no máximo R$ 40 aqui. Calças jeans das marcas mencionadas por R$ 60 e assim por diante. Se estiver em oferta, melhor ainda. Julho é o mês das ofertas, até meio de agosto.
Sem exagero nenhum, são centenas de lojas das marcas citadas só em Hyderabad.


Clique aqui e veja os posts sobre compras do blog


Língua: Se você tem um bom inglês, quase tudo está resolvido. O difícil é entender o inglês deles. As vezes é impossível. Os indianos mais simples, de camadas mais pobres não falam inglês, mas o Telugu, Indi ou Urdu.


Fotografia: se você é daqueles que ama fotografar, a India é um prato cheio. Sair com uma câmera na mãe é essencial. Você nunca volta pra casa sem uma foto especial. Leve ou compre uma boa câmera, vale a pena.


Clique aqui e veja as fotos do blog.
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Você deve estar preparado para o que a Índia tem de bom e de ruim*:

  • O trânsito maluco e perigoso da Índia
  • O barulho pra lá de irritante das buzinas. Eles buzinam sem parar, mesmo sem motivo aparente.
  • Uma população muito gentil e sorridente.
  • A sujeira. Começando por sua casa ou apartamento. É chocante. Vai levar algum tempo pra você conseguir deixar tudo como nós brasileiros estamos acostumados.
  • Muita pimenta
  • Muitas cores vivas
  • Crianças sorridentes
  • Ver os indianos comerem com as mãos nos restaurantes indianos.
  • Jóias a preços de cair o queixo. (pérolas cultivadas, ouro, esmeraldas e rubis rústicos, coral, etc)
  • Muito mal cheiro nas ruas. O acumulo de lixo em alguns lugares é muito grande
  • Gente querendo tirar fotos com você
  • Falta frequente de água e de energia, especialmente no verão.
  • A maioria das pessoas nos observam comentando. Tanto homens como mulheres. Eles nos acham diferentes. Os homens não tiram os olhos das mulheres de pele clara.
  • Serviço ruim de internet. Quando funciona não é tão ruim.
  • Os bairros incríveis de comércio popular, como o Charminar e outros
  • Pedestres são totalmente desrespeitados
  • Lugares incríveis de se visitar (Charminar, Golgonda Fort, etc)
  • Restaurantes finos excelentes
Veja os posts sobre generalidades do blog.

* considerando a nossa percepção brasileira/ocidental

domingo, 10 de julho de 2011

CULINÁRIA: Doces indianos típicos (1)

Acho que posso me considerar um gourmet. Amo cozinhar e invisto significante tempo e dinheiro buscando novos sabores, pesquisando ingredientes, adquirindo ferramentas, acessórios e temperos apropriados para me divertir na cozinha, tomando sempre o cuidado para harmonizar os ingredientes de acordo com seu sabor, acidez, textura, etc, etc. 


Confesso, entretanto, que doces não são o meu forte. Calminha aí os que me conhecem bem, deixa eu explicar: Não são o meu forte, pelo menos na arte de fazê-los, mas gosto bastante de doces bem feitos, sem, portanto, pesquisar muito sobre eles.


A primeira coisa que descobri aqui na Índia sobre doces, foi que não existem aqueles bolos e tortas doces maravilhosas que costumava comer em Londrina no Mr. Cuca, no Hashimitsu ou mesmo o famoso Bolo da Vilma. Algumas "bakeries" por aqui até exibem lindos bolos de chocolate, confeitos do tipo que conhecemos no Brasil, com tipos diferentes de cremes e castanhas, mas nada que seja realmente gostoso. Nada que encante.


Um "parenteses" aqui para as sobremesas de determinados restaurantes. Algumas são realmente boas, como o Crème Brulee do bistrô SO. Food and Drink (www.NotJustSo.com) no bairro de Jubilee Hills, mas este é um capítulo a parte que ainda vou explorar em outra oportunidade.


Mas quero mesmo abordar aqui os doces finos típicos indianos. Mas antes é preciso falar de uma característica peculiar da culinária Indiana. O uso insistente de quase os mesmos especiarias em diferentes pratos e receitas, acabam por deixar muitos deles com um sabor muito parecido, sem contar com o fato de que a enorme quantidade de pimenta usada aqui no sul da Índia acaba por contribuir para a percepção de sabores parecidos. É frequente a presença do coentro fresco, grão, cominho, cardamomo branco e negro, além do açafrão em pó ou raiz e muuuita pimenta, na grande maioria dos pratos. O cardamomo, branco, negro e verde, tem um sabor e cheiro bastante acentuado, sendo responsável, muitas vezes, pela caracterização do tempero dos pratos. O mesmo acontece como macis, que é a flor que envolve a noz moscada.


Isto posto, constatei que a prática é válida também para os doces. Além de tudo, dos três doces finos que experimentei (exibidos nas fotos), dois deles apresentam a presença do cardamomo, tempero que até então tinha experimentado apenas em pratos salgados e chás.  


Kaju Dry Fruits Burfi da Dadu's
O primeiro deles é o Kaju Burfi com Frutas Secas. A presença do cardamomo é logo percebida, e pude sentir depois o sabor da massa de castanha de caju moída, pistache e frutas secas. Ele é levemente picante também. Para o meu paladar, o cardamomo dá ao doce um tom exótico, porém enjoativo, mas interessante para ser explorado.


Anjeer King
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O segundo que provei é o Anjeer King, um doce que tem um visual parecido com um sushi, feito em camadas na forma cilíndrica e depois cortado em fatias. A primeira camada, vermelha, é de morango e tem ajuda na harmonização com seu sabor mais ácido, a segunda camada, de cor verde, me pareceu ser uma massa de pistache, e a central de castanha e açafrão, com pedaços de pistache. Gostei mais do Anjeer do que do Kaju Burfi (o primeiro). O açafrão também dá um sabor diferente, entretanto bem mais suave do que o cardamomo.

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Doda Burfi
O terceiro, e último provado hoje, é o Doda Burfi, um doce com coco queimado, amêndoas. Quando me falaram que era de côco e amêndoas, logo imaginei o sabor, pois parece algo próximo ao paladar brasileiro, porém ao experimentá-lo, o que vem primeiro é novamente o cardamomo. 

Confesso que é diferente e gostoso, mas ainda acho que a presença do cardamomo deixa o doce enjoativo. É provável que o meu paladar, formado com a ausência de cardamomo, acaba por prejudicar uma avaliação mais neutra, mas como o objetivo é mesmo o de informar os não indianos e provavelmente o não asiáticos de modo geral, acho que acaba sendo válido.

Bom....até a próxima com mais doces indianos.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

TECNOLOGIA: Índia - O que é que eles tem que nós não temos ?

No nosso Brasil, as universidades, agências de desenvolvimento econômico e tecnológico, órgãos públicos de financiamento à pesquisa, muitos políticos e líderes comunitários promovem grande esforço na tentativa de criar um cenário favorável para a atração de empresas de tecnologia para seus estados, cidades, regiões. 

Eu mesmo atuei por alguns anos dedicando parte do meu tempo para projetos da Adetec em Londrina (Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região), incluindo o projeto do Parque Tecnológico de Londrina

Acredito no desenvolvimento econômico baseado no desenvolvimento e produção de tecnologia, na industria das conhecimento traduzido em patentes viáveis e lucrativas. O maior exemplo deste modelo de desenvolvimento é o estado da Califórnia nos Estados Unidos, onde fica o Silicon Valley. O estado da Califórnia é a 5a economia do mundo, com um PIB maior do que a França. Existem diversos outros casos de transformação social e econômica com base no desenvolvimento tecnológico.

É impressionante o que a Índia está conseguindo fazer quando se fala em atração do investimento das empresas de tecnologia. São centenas de grandes empresas e empreendimentos tecnológicos em diversas cidades, e Hyderabad é uma dos principais centros de tecnologia em desenvolvimento na Índia.

Estão por aqui empresas como Facebook, Google, IBM, Oracle, Microsoft, Dell, HSBC, Novartis e tantas outras nacionais (indianas) e internacionais. 

Gastei apenas algumas horas de uma tarde, caminhando por 4km de avenida na área chamada de Hitech City, tirando fotos de centros empresariais de tecnologias e prédios de empresas conhecidas. Não fiz 10% do trajeto que inclui empresas de tecnologia e centros de desenvolvimento tecnológico do próprio governo indiano.

Será preciso postar no mínimo 3 ou 4 artigos sobre o tema pra poder dar uma boa noção do que está acontecendo por aqui. É impressionante a capacidade do país e da cidade de Hyderabad, de atrair investimentos em tecnologia. 




Mas nem tudo são flores. Na minha opinião, o governo Indiano falha gravemente nas políticas sociais e de meio ambiente que deveriam obrigatoriamente acompanhar a criação de uma atmosfera atrativa para as empresas de tecnologia. Mas este assunto em particular, discutirei em outros posts.

Será que realmente falta algo para que o Brasil tenha tamanho potencial de atração de empresas nesta área específica ? O que eles tem que nós não temos ?  


O objetivo deste e dos próximos posts sobre o tema, é de informar e dar algum subsídio na busca de algumas respostas. 

Inicio postando abaixo apenas parte das fotos que tirei na minha primeira caminhada.



iLabs – Complexto de negócios com escritórios inteligentes  55.800m2 de área construída em uma área de 8.200m2  http://www.ilabsgroup.com



 Ascendas IT Park – Apenas em Hyderabad são 7 complexos em áreas diferentes, ocupados por empresas de tecnologia totalizando 1.801.231m2 (quase 2 milhões de m2) de área locável, o menor com 171.000m2 e o maior com 401.200m2. Existem dezenas de outros pela India.    http://www.ascendas.com/

 Algumas das empresas presentes em um dos prédios da Ascendas

 Ascendas Tech Park

 Ascendas Tech Park

 Pioneer Business Tower

 United Health Group – Empresa norte americana com diversos empreendimentos na área de saúde - http://www.unitedhealthgroup.com

Thomsom Reuters – empresa da área de informações, inteligência em  negócios, mídia e saúde com mais de 55 mil empregados. Em Hyderabad tem 4 unidades, 3 delas em áreas de inteligência de negócios e mídia, a deste prédio é a Saúde e Ciências (Healthcare and Science). A empresa adotou o  nome depois que a Thomson Corp. comprou a Reuters (empresa de informações de bolsa de valores e agência de notícias) em 2008.   http://thomsonreuters.com
 Cura Technologies – empresa Indiana de software para área industrial, energia elétrica, etc  http://curatechnologies.co.in/   http://www.curasoftware.com  
ICSA – Soluções, infraestrutura e softwares pra indústria e empreendimentos da área de energia: petróleo, gás, água.  http://www.icsa-india.com/


 Infotech – Empresa Indiana de projetos de engenharia para diversas áreas industriais, incluindo aeroespacial, automotiva, saúde, energia, telecom, etc. http://www.infotech-enterprises.com 
 Kernex – empresa Indiana desenvolve tecnologias anti-colisão para ferrovias e empresas de transporte ferroviário http://www.kernex.in

 CSC – Empresa Indiana que faturou US$ 16 bi em 2009 e fornece softwares diversos e infraestrutura de nuvens, redes, gestão de risco, gestão de cadeia fornecedores,e tc  para organizações das áreas de Energia, Financeira, Tecnologia , Indústria aeroespacial, automitiva, etc     http://www.csc.com

 Air Liquide – Líder mundial na produção de gases para indústria, instalações industriais, gasodutos, etc: http://www.airliquide.com

 NextCell – Empresa indiana de soluções para indústria de telecomunicações nas áreas de software, tecnologia da automação, serviços, etc - http://www.netxcell.com/

Instalados no JVP estão (todas empresas de centenas de milhões de dólares
  • eiQ Networks – Empresa mundial de soluções na área de segurança de dados para grandes corporações. http://www.eiqnetworks.com/
  • Alliance Global Services – desenvolvimento de softwares especialistas, integração de sistemas, métricas de mercado, BPO, Outsourcing  http://www.allianceglobalservices.com/
  • ZenSar Technologies – desenvolvimento softwares, integração, BPO (diversas áreas), outsourcing (Oracle, SAP, MS Dynamics, Sharepoint, etc) - http://www.zensar.com/
  • Seneca Global – desenvolvimento software, quality assurance, outsourcing, suporte em infraestrutura - http://www.seneca-global.com
  • Wave Crest – empresa de Contact Center para o comércio varejista e atacado - http://www.wavecrestcom.com/ 


 Não consegui identificar o nome do empreendimento, mas abaixo algumas das empresas hospedadas

  • SoftSol 
  • VedicSoft – IT Solution para Bussiness Inteligence (turn-keu decision support systems) - http://www.vedicsoft.com
  • E-Data Experts – Soluções de software CRM, ERP, software integration, Business Inteligente - http://www.edataexperts.com
  • Spepc – empresa epcista (gere projetos de engenharia, supply chain e construção - turn key) 
  • ProdigyGroup – desenvolvimento software, outsourcing - http://www.prodigygroupindia.com
  • MeridianSoft – oursourcing SAP e outros - http://www.meridiansoft.com



Parte do empreendimento da foto anterior


Novartis – Indústria do ramo farmacêutico na saúde humana e animal (holding inclui a Sandoz) - http://www.novartis.com/


MindSpace, incialmente destinado a diversas empresas, abriga uma divisão da empresa Tata

 Cyber Towers é outro grande empreendimento que abriga diversas empresas

Um entre dezenas de prédios da maior empresa indiana, a Tata. A empresa investe em segmentos que vão de telecom à indústria de automóveis, passando por softwares, indústria pesada, alimentos e muitos outros. A Tata e Mahindra Satyam, as duas maiores empresas indianas, tem suas logomarcas estampadas em todo o país, nos mais variados tipos de produtos e serviços.

Aguardem próximo post com mais fotos e informações sobre as empresas de tecnologia na Índia, bem como os problemas sociais e estruturais que acompanham a invasão das empresas de tecnologia.